Ontem á noite, das milhares de frases e expressões que ouvi, houve pelo menos uma que me ficou na cabeça: "Nem eu me conheço. Como é que hei-de conhecer os outros?".
A origem da conversa não interessa, até porque eu não a sei, mas pode-se dizer que é aquela típica desavença entre homens e mulheres. E a ideia encaixa aí mesmo. Nós não nos conhecemos a nós próprios, muito menos os outros.
Quem pensar que sim, pense a seguir no seguinte: nunca houve aquela noite, tarde ou dia(s) em que com ou sem razão, agimos duma maneira completamente diferente ao nosso habitual? Mesmo que seja associado a consumos de bebidas ou outros consumos, das duas uma: ou o consumir é 'normal' ou o facto de consumir já está a revelar uma personalidade diferente.
Para quem faz consumos habitualmente, já deve ter noção de como fica e aí só exagera, só muda de estado quem assim o deseja.
Desviei-me um pouco do tema em si, mas também era importante dizer isto.
Continuando.., Se qualquer pessoa é capaz de mudar radicalmente a sua forma de pensar e agir, tão rapidamente como um bater de asas de um colibri (e eu digo isto por experiência própria e por conhecer vários casos), então o melhor mesmo é nunca dar demasiada importância a quem julgamos estar mais próximos de nós. Isto inclui amigos de longa data, amigos de infância, namorados(as) de longa data..
A minha opção/recomendação é não por ninguém num patamar muito alto. No máximo, deve-se por as pessoas que até agora não nos magoaram ou desiludiram no mesmo patamar em que nós estamos. E outra coisa essencial que também aprendi ontem: "temos de ser cabrões". Não no sentido usual de ser cabrão, de ter gajas e etc! Temos de ser cabrões e saber cortar relações antes de sairmos mal, porque (esta também ouvi ontem) "quem nos engana uma vez, engana vinte".
Até a próxima.
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