Preso sem saída nesta redonda esfera,
Guardando para si a vontade; desespera.
Sem liberdade para ser neste mundo cúbico
E guardando para si o seu lado pudico.
Esconde o seu íntimo, mas é um aperto
Ser quem não é receando ser descoberto.
Porém, o pavor da exclusão é superior,
Por isso não transparece seu interior.
Deambulando entre gente que desconhece
O que realmente em sua alma acontece.
Sortudos por não terem menor ideia
Todo o mal que na mente dele vagueia.
Impõe seu altruísmo a um nível máximo
E evitando afectos de quem é próximo.
O desfecho final já é mais que conhecido
E não há restauro p'ra um coração partido.
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