quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Untitled (3)

É-me contranatura esquecer.
É um pensamento que tem vindo a crescer cada vez mais dentro de mim. Tenho em mim que já lutei o suficiente contra essa vontade de esquecer e pôr de lado. A minha memória não mo permite. Não me deixa. Posso até passar um dia sem recordar, mas ela acaba por voltar a lugares, supostamente dormentes, onde te recordo. Com carinho? Não, com ardor. Era em ti que estava depositada muita da minha esperança do tão comummente usado "futuro".
Destino amargo não o quis, e agora só apetece dizer como ele dizia, "Boa sorte. Tudo de bom!". Maneira subtil de te mandar à merda. Não exprime no completo o que agora sinto ao pensar em ti, mas chega lá bem perto.

Sem comentários:

Enviar um comentário