segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Arrepio na espinha.

Era meia-noite e vinte e dois minutos. Não vi os segundos. Mas sei que foram mais de sessenta os segundos que durou o meu arrepio na espinha. Estava a sair da minha sala e lembrei-me da sala de tua casa. Lembrei-me de como desligavas a box da televisão. Coisa banal, mas que vi à minha frente como se de uma alucinação fosse. Demasiado real, se é que queres saber. E no fim desse momento apenas um pensamento me vem à cabeça. Tu nesse preciso instante. Passou-se algo?
Nunca fui muito com bruxarias, magia, etc. A verdade é que depois de milhares de coincidências extraordinárias que "tivemos" fiquei um pouco crente de que há mesmo coisas que acontecem por uma razão. E talvez que, pelo facto de terem sido anos juntos, algo ficou dentro de nós. Uma lembrança. Uma ligação. Diziam que éramos parecidos e passávamos por irmãos. Talvez tenha ficado uma ligação como dizem ter os gémeos idênticos. É por isso que me questiono se se passou algo nesse momento.
Era engraçado. Nada mais do que engraçado o suficiente para originar um sorriso na minha triste cara. Era engraçado, de alguma forma não direta, descobrir que de facto houve um acontecimento contigo nesse instante. Que o meu arrepio teve uma razão. Caso contrário, seria apenas um arrepio. Coisa tão indiferente como a minha reação cada vez que ouço o teu nome. Pensando melhor, estava cansado e não comi de jeito hoje. Meh, se calhar apenas me levantei demasiado rápido do sofá e bati mal. Caga nisso.

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