sábado, 28 de dezembro de 2013

Incertezas

"Pesadelos não são, pois quando se está acordado apenas se tem sonhos, dizem. Por exclusão de ideias, ter a tua pessoa na minha visão, não estando a dormir, é um sonho. Ou deveria ser, se não me deixasse desta maneira desamparada, sem ter onde me agarrar para não cair. Já considerei ser a concretização de nostalgia, mas não a dei por certa. Talvez pelo simples facto de não ter de assumir a saudade que lhe está associada. Admitir saudade, nesta altura do campeonato, seria dar a parte fraca, rebaixar a minha pessoa e até assumir que errei. Algo que não me permitiria continuar em frente sem constantemente olhar pelo retrovisor. Ou será que é precisamente isso que estou a fazer sem me aperceber? Será que é por isso que por muito que tente prosseguir, não vejo forma de avançar?
E mais uma vez fico me por aqui, por entre pressupostos não concretizados e ideias diretas e simples que se tornaram vagas. Isto tudo porque admitir o que quer que seja implicaria ter de pensar no antes, agora e depois. Não me sinto preparado para tal.
Assim me despeço e até já."

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