Sinto-me viciado. Completamente agarrado.
Vejo o caminho que percorri e as semelhanças que existem com o presente.
Os buracos são os mesmos. As curvas são iguais. As saídas exactamente no mesmo sítio.
E agora pergunto-me, porque? Porque continuo este caminho sabendo que no fim há um muro intransponível.
Mudança. É a esperança da mudança. Essa é a verdadeira razão pela qual eu continuo a andar.
É como rever um filme e esperar um fim diferente.
Mas, no meu filme, o bom da fita sofre sempre no fim. Sempre, até agora.
Daí existir uma esperança. Uma vontade de que corra bem!
"Talvez desta vez seja diferente e eu fique bem. Talvez .."
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