segunda-feira, 8 de julho de 2013

Um Aperto

Nem sempre dói. Nem sempre me lembro de ti. Nem sempre a vida tem permitido uma pausa para desanuviar a cabeça e relembrar os nossos momentos. Bons e maus. Preciso desses momentos em que a única coisa que vejo é a tua face e ouço a tua voz. Sinto tanta falta da tua voz. Do teu sorriso. Do teu riso caraterístico e da cara que fazes quando te ris ainda mais!
Chega a ser uma dor física este sentimento de falta, de necessidade da tua presença. Do teu abraço e do teu conforto. Estavas lá quando precisei e gosto de pensar que o contrário também aconteceu. Talvez em menor rácio.
Sabes como sou e não sou de me expor, nem de mostrar aquele lado mais desprotegido.
Não deixo de sofrer com a distância que se criou entre nós. Sei que não foi propositado e que se por ti fosse ainda hoje nos víamos diariamente. A verdade é que perdi uma parte de mim quando foste embora.
Espero que um dia voltes. Ou que um dia eu arranje força e coragem para ir ter contigo.


"Saudade", só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, falta, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão).

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